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Shein, AliExpress, Temu e Wish investigadas por venda de bonecas sexuais e pornografia

As plataformas chinesas Shein, AliExpress e Temu, juntamente com a norte-americana Wish, estão sob investigação em França por venderem bonecas sexuais e distribuírem conteúdo pornográfico sem censura a menores.

Nelson Moura

As plataformas chinesas Shein, AliExpress e Temu, juntamente com o site americano Wish, estão sob investigação na França por venderem bonecas sexuais e distribuírem conteúdo pornográfico não filtrado para menores. O governo francês ameaçou banir a Shein após descobrir que algumas de suas bonecas se assemelham a crianças. “Deixe-me ser claro: se esse comportamento continuar, teremos o direito de solicitar que a Shein seja banida do mercado francês. Isso está previsto na lei”, declarou o ministro da Economia francês, Roland Lescure, durante entrevistas à televisão BFM e à rádio RMC.

Lescure explicou que tais medidas podem ser tomadas em casos de terrorismo, tráfico de drogas e pornografia infantil se a plataforma não retirar os produtos ofensivos dentro de 24 horas ou se houver reincidências. Ele assegurou que uma investigação judicial está em andamento para determinar como essas bonecas sexuais estavam sendo vendidas no site.

A Direção-Geral da Concorrência, Assuntos do Consumidor e Controle de Fraudes (DGCCRF) da França emitiu um alerta após confirmar que “o site de e-commerce Shein estava vendendo bonecas sexuais com aparência infantil” e observou que as descrições dos produtos dificultavam a dúvida sobre a natureza da pornografia infantil envolvida. Posteriormente, relatórios indicaram que produtos similares também foram encontrados no AliExpress durante as inspeções.

A DGCCRF também alertou sobre a Temu e a Wish por distribuírem conteúdo pornográfico sem filtrá-lo para menores. Além da Shein, essas plataformas foram encaminhadas ao Ministério Público de Paris e ordenadas a cumprir a legislação francesa.

Em resposta, a Shein emitiu um comunicado confirmando a remoção dos produtos problemáticos e enfatizando sua “política de tolerância zero” em relação a conteúdo que viole as políticas da plataforma ou as leis aplicáveis.

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