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ALAM: Macau recebe 2.º Congresso de Arbitragem Lusófona em 2026

Macau será palco, entre 15 e 21 de outubro de 2026, do 2.º Congresso de Arbitragem Lusófona, um encontro que promete reforçar o papel da cidade como ponte entre a China e os Países de Língua Portuguesa. Organizado pela Associação Lusófona de Arbitragem e Mediação (ALAM) e acolhido pela Universidade de São José, o evento terá como tema “Arbitragem Lusófona: Construindo Plataformas Globais para uma Justiça Inovadora” e contará com o MGM Macau como hotel oficial

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A relevância internacional da iniciativa é sublinhada pela inclusão do congresso no programa oficial das comemorações dos 60 anos da Comissão das Nações Unidas para o Direito Comercial Internacional (UNCITRAL), o que confere a Macau uma visibilidade acrescida no panorama jurídico global.

Durante uma semana, advogados, académicos e especialistas de toda a Lusofonia e da China irão debater o futuro da arbitragem internacional, num formato que combina sessões plenárias, mesas-redondas e atividades de networking. A programação abrange temas como “Desafios em Disputas Multijurisdicionais”, “Arbitragem e Uma Faixa, Uma Rota”, “Diversidade e Inclusão” e “Macau como Plataforma Global”, refletindo as novas tendências da resolução de litígios em contexto transnacional.

O programa arranca a 15 de outubro com uma cerimónia de abertura no Albergue da Santa Casa da Misericórdia de Macau, seguida de uma receção de boas-vindas. O dia seguinte será dedicado à Inovação, com debates sobre estatísticas, multijurisdicionalidade e o lançamento do Curso de Arbitragem Lusófona.

A 17 de outubro, o foco será a Sustentabilidade, com painéis sobre disputas energéticas e o papel de Macau como centro global, culminando com a cerimónia de entrega dos Prémios de Ensaios Sub-40, a Assembleia Geral da ALAM e um jantar de gala.

A 18 de outubro, os participantes terão um dia livre para explorar Macau, e de 19 a 21 está prevista uma extensão regional a Guangzhou, Shenzhen e Hong Kong, reforçando os laços entre juristas chineses e lusófonos.

O evento conta com o apoio de várias entidades, incluindo: Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau), Centro Regional da Comissão das Nações Unidas para o Direito Comercial Internacional para a Ásia e o Pacífico (UNCITRAL), Associação Portuguesa de Arbitragem (APA), Comitê Brasileiro de Arbitragem (CBar), reputados centros de arbitragem como Direcção Nacional Para Resolução Extrajudicial de Litígios – DNREL (Angola), Centro de Arbitragem da Associação Industrial de Angola (CAAIA), CAMARB – Câmara de Mediação e Arbitragem Empresarial (Brasil), Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA), Centro de Arbitragem, Conciliação e Mediação de Moçambique (CACM), Centro de Arbitragem da Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços de São Tomé e Príncipe (CA-CCIAS); Associação dos Advogados da Província de Cantão e Federação de Serviços Jurídicos da Rota da Seda de Qinhai; as embaixadas e consulados do Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, as Ordens dos Advogados de Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, e São Tomé e Príncipe, os parceiros de comunicação social Canal Arbitragem e Plataforma Media, e o parceiro cultural Fundação Rui Cunha.

Com um programa que combina reflexão académica, cooperação internacional e momentos culturais, o congresso pretende afirmar-se como um marco na arbitragem sino-lusófona. As inscrições abrem em novembro, através do site www.alam.org.mo/congresso2026.

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