A vertiginosa troca de tarifas entre os EUA e a China impulsionou o setor agrícola do Brasil e prejudicou os agricultores americanos, à medida que Pequim busca na maior economia da América Latina uma gama de produtos, da soja a carne bovina.
O Brasil foi um grande vencedor na primeira guerra comercial do presidente Donald Trump com a China, expandindo dramaticamente sua então estreita liderança sobre os EUA como o maior fornecedor de alimentos de Pequim. Agora, parece que vai se distanciar ainda mais, com as exportações para a China já disparando antes de Trump aumentar suas tarifas sobre o país em 145% e Pequim adicionar taxas de 125%.
“É uma bênção para os agricultores do Brasil e da Argentina, e ajudará muito sua indústria”, disse Ishan Bhanu, analista de agricultura do provedor de dados de commodities Kpler. “As ramificações disso serão mais duradouras do que as medidas em si _na Ásia, os países construirão melhores relações com a América do Sul.”
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