O piloto de drone ucraniano localiza um alvo: um soldado do Exército russo em uma moto, andando por uma estrada de terra próxima a Toretsk, uma das principais frentes de batalha no leste da Ucrânia. O soldado-piloto persegue o motociclista com um FPV, um drone kamikaze que pode levar até 3 quilos de explosivos.
O ucraniano se orienta por três telas e usa um joystick para movimentar o FPV (sigla em inglês para first person view, visão em primeira pessoa). A Folha acompanha a ação de Yenot (nome de guerra), 36, integrante da 93ª Brigada. “Acho que o cara vai entregar munição em alguma posição russa, mas é suicida estar exposto assim, nesse lugar”, comenta o piloto com a reportagem.
A câmera do FPV mostra o drone se aproximando da moto, até chegar bem perto. De repente, a imagem some, e chuviscos tomam a tela. O drone tinha explodido. Imagens em outra tela, da câmera de um drone de vigilância Mavic, mostravam a explosão. O soldado russo, porém, não tinha morrido. Ele cai da moto e sai cambaleando.
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