O diretor nacional da Polícia Judiciária revelou esta terça-feira que o semi-submersível apreendido com 6,5 toneladas de cocaína ao largo dos Açores vinha da América do Sul e puxou dos galões sobre a relação entre a PJ e as forças armadas.
“Fomo-nos aproximando da Guardia Civil [de Espanha] e dos nossos colegas britânicos para fazer o match. Só se partilha informação com quem se confia. Estamos particularmente satisfeitos enquanto país em fazer parte desta apreensão. Enquanto instituição de luta contra crime organizado, o caso português [de relação com as forças armadas] é um estudo de caso de sucesso internacional. Fica uma palavra de profundo reconhecimento à Marinha e Força Aérea, que há anos que participam neste desmantelamento. É uma guerra contra o crime organizado”, afirmou Luís Neves na sede da PJ, em Lisboa, realçando que se trata do primeiro semi-submersível a ser apreendido em pleno oceano.
Os chefes do Estado-Maior da Armada e da Força Aérea, Jorge Nobre de Sousa e Cartaxo Alves, sublinharam a ideia de que a “relação muito harmoniosa” entre estas instituições do Estado é um caso de estudo, como se comprovou nesta “operação complexa”.
Leia mais em Diário de Notícias