De acordo com um relatório conjunto das publicações Die Zeit e Sueddeutscher Zeitung, a agência de espionagem alemã BND tinha indicações de que o instituto havia realizado experimentos de ganho de função, nos quais vírus são modificados para se tornarem mais transmissíveis aos humanos para fins de pesquisa.
Também havia indicações de que inúmeras violações das normas de segurança ocorreram no laboratório, disseram os jornais. A avaliação da agência de espionagem foi baseada em uma operação de inteligência não especificada, com o codinome “Saaremaa”, bem como em dados disponíveis publicamente.
Ela foi encomendada pelo gabinete da então chanceler da Alemanha, Angela Merkel, mas nunca foi publicada, segundo o relatório. A BND se recusou a comentar. Questionado nesta quarta-feira sobre o relatório em uma entrevista coletiva nesta quarta-feira, o chanceler em fim de mandato, Olaf Scholz, também se recusou a comentar o assunto.
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