Era a crónica de um chumbo anunciado.
Um ano e um dia depois das eleições, o Executivo cessa funções.
O PS, o Chega, o PCP, o BE, o Livre e o PAN votaram contra. Todos os outros votaram a favor.
O primeiro-ministro anunciou que vai caminho de Belém para falar com o Presidente da República.
Marcelo Rebelo de Sousa, segundo o que anunciou, deverá receber amanhã os partidos e no dia seguinte os conselheiros de Estado.
O decreto de dissolução deverá ser publicado após a reunião do Conselho de Estado.
Em reação às votações, Hugo Soares, líder parlamentar do PSD, diz que o partido não foi “irredutível”.
“Quem se mostrou irredutível foi o PS”, criticou, dizendo que “confia na maturidade democrática dos portugueses”.
“Entre o país e o partido, Pedro Nuno Santos escolheu o partido”, refere o deputado social-democrata.
Sobre as reuniões entre PSD e PS, Hugo Soares não revelou o que foi dito. “Fomos até ao limite. Houve tentativas de resolver esta questão”, garantiu.
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