Houve “uma fraude eleitoral óbvia” nas eleições em Moçambique. É o que considera, em declarações à TSF, o professor catedrático da Universidade Autónoma de Lisboa Fernando Jorge Cardoso.
Caraterizando a postura da comunidade internacional como “pífia”, o investigador acusa Luís Montenegro e Marcelo Rebelo de Sousa de precipitação no apoio aos resultados que proclamaram Daniel Chapo, candidato apoiado pela Frelimo, vencedor da ida às urnas a 9 de outubro.
“É uma situação, do ponto de vista diplomático, que poderia ser defensável. Agora, imediatamente após, significa apoio”, sublinha Jorge Cardoso, destacando que a inação de Portugal em relação a Moçambique é contrária à verificada com o caso da Venezuela.
Defende, então, que Portugal está a falhar enquanto mediador, porque “já devia ter convencido outros países [a] procurarem ajudar para resolver esta situação junto quer do Presidente de Moçambique, quer do candidato Venâncio Mondlane. Portugal e outros países teriam a possibilidade de chegar a eles e pô-los a falar”.
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