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Um país, muitos sistemas de voto. E no final fica nas mãos de Kamala

No Alaska, os eleitores ordenam os candidatos por ordem de preferência. O Maine e o Nebraska são os dois únicos estados onde o mais votado não conquista todos os votos eleitorais.

Os Estados Unidos vão decidir esta terça-feira quem será o seu próximo presidente, mas, apesar do objetivo comum, a forma como esta eleição é feita depende muito do estado onde se vive. Uma variação que começa logo pelo seguinte: para um candidato chegar à Casa Branca precisa de garantir, pelo menos, 270 dos 538 votos do Colégio Eleitoral, pois esta não é uma eleição direta. Em 48 dos 50 estados norte-americanos, bem como no distrito de Columbia (onde fica a capital, Washington), o vencedor fica com todos os votos eleitorais.

Mas as coisas são diferentes no Maine e no Nebraska, onde o candidato com maior votação popular em cada distrito ganha um voto eleitoral em cada um deles e o candidato com maior percentagem de votos dos norte-americanos recebe outros dois votos do Colégio Eleitoral.

O Maine, a par do Alaska, tem também uma forma peculiar de votar: nestes dois estados, os eleitores ordenam os candidatos por ordem de preferência. Se nenhum candidato for a primeira escolha de mais de 50% de quem votou, o que tiver menos votos é eliminado e os votos desse candidato serão atribuídos à escolha seguinte expressa no boletim. E assim sucessivamente, até alguém conseguir a maioria dos votos populares. De notar que nestes dois estados há mais candidatos na corrida além de democratas e republicanos e que no Alaska os eleitores também irão votar uma iniciativa para tentar repelir esta forma de eleger o presidente.

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