Edilson Barbosa dos Santos foi sentenciado por um juiz da 39.ª Vara Criminal do Rio de Janeiro a cinco anos de prisão, e se tornou o primeiro suspeito condenado pelo assassínio a tiro de Marielle Franco e do seu motorista, Anderson Gomes, que ocorreu em 14 de março de 2018.
Santos foi considero culpado pelo crime de embaraçar a investigação de infração penal que envolva organização criminosa porque destruiu um carro usado na execução da vereadora.
A participação dele no crime foi mencionada pelo ex-policial Ronnie Lessa, que confessou ter matado Marielle Franco como parte de um acordo com a Justiça em troca de vantagens processuais, mas ainda não foi sentenciado.
Em março passado, o deputado federal brasileiro Chiquinho Brazão e seu irmão Domingos Brazão, membro do órgão de fiscalização de contas do estado do Rio de Janeiro, foram detidos sob suspeita de terem ordenado a morte da vereadora.
Ambos são supostamente conectados a grupos paramilitares criminosos, conhecidos como milícias, que cobram ilegalmente dos moradores por vários serviços, que dominam parte do território da cidade e, segundo as investigações, teriam ordenado que Lessa executasse o crime.
Marielle Franco era filiada ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), tinha 38 anos, era negra, lésbica, nascida numa favela e toda a sua atividade política era dedicada à defesa dos direitos humanos e à luta contra os grupos que controlam as favelas populares do Rio de Janeiro.
Plataforma com Lusa