Donald Trump perdeu as presidenciais de 2020, mas na corrida às eleições de novembro está a comportar-se (nas urnas e fora) como se estivesse na Casa Branca. A vitória alcançada no caucus do Iowa, onde ficou a 30 pontos dos adversários, é um recorde para um republicano que não está no poder. Mas o ex-presidente não pode já começar a preparar as malas para voltar ao número 1600 da Avenida da Pensilvânia, em Washington. Pela frente tem três desafios concretos: vencer as primárias, garantir que o Supremo Tribunal não o afasta da corrida e conseguir o que não conseguiu há quatro anos, derrotar Joe Biden.
O caucus do Iowa, onde tinha perdido em 2016, acabou quase antes de começar – bastaram 31 minutos para Trump ser declarado vencedor. Há semanas que as sondagens apontavam para a sua vitória por uma margem expressiva. Contados os votos, Trump conseguiu 51%, tendo o governador da Florida, Ron DeSantis, conseguido o segundo lugar, com 21,2%. Uma ligeira surpresa, visto que a ex-governadora da Carolina do Sul e antiga embaixadora nas Nações Unidas, Nikki Haley, tinha vindo a ganhar força. Mas acabou com 19,1%.
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