Início Economia “Não estamos a assistir a uma sangria de talentos a sair de Portugal”

“Não estamos a assistir a uma sangria de talentos a sair de Portugal”

De visita à Web Summit, o secretário de Estado do Trabalho, Miguel Fontes, falou ao DN/Dinheiro Vivo sobre o que fica por fazer nas pastas que coordena, agora que o Governo vai entrar em gestão. Com um "sentimento agridoce" entre o que foi feito e o que fica na gaveta, o governante destaca a valorização do papel dos jovens no mercado de trabalho, nomeadamente através do IRS Jovem, a gratuitidade das creches, ou o Programa Avançar, que apoia a contratação de jovens qualificados após o secundário, com um salário não inferior a 1330 euros. Para já, revela, existem 600 candidaturas a esta medida de apoio, cuja meta previa chegar a 25 mil jovens até 2026.

Por concretizar fica a figura do “estudante trabalhador”, que nada tem a ver com o já existente regime do trabalhador-estudante, e que resulta do acordo de rendimentos celebrado com os parceiros sociais. O projeto, que Miguel Fontes considera inovador, prevê que qualquer jovem, a partir dos 16 anos, ainda estando a estudar, “possa ter um contacto com o mercado de trabalho, em condições de valorização, com vista a ganhar experiência”.

Para concorrer com a Europa em termos de talento, o governante acredita que é preciso garantir a autonomização dos jovens, “para que não fiquem infantilizados”, e para que adquiram uma cultura de responsabilidade. “Temos que incentivá-los a ter contacto com o mercado de trabalho mais cedo, sem que isso os afaste daquilo que é a sua tarefa principal, que é serem estudantes”, reforça.

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