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Cabeleireiros longe de recuperar da pandemia perderam 20% em 2022

Dinehiro Vivo

Depois dos fechos compulsivos, atividade teve de repercutir novos custos nos clientes, que agora são mais seletivos e optam por beneficiar destes serviços com menos regularidade.

Longe de recuperar da pandemia e engolidos pela inflação, os estabelecimentos de cabeleireiro em Portugal viram a faturação cair 20% durante o último ano, à boleia da diminuição do poder de compra, do aumento de custos e da contração do consumo, segundo apurou o DN/DinheiroVivo junto da Associação Portuguesa de Barbeiros, Cabeleireiros e Institutos de Beleza (APBCIB).

Durante a pandemia, obrigados a fechar as portas, os proprietários dos salões de tudo fizeram para aguentar o barco, mas, de acordo com dados da Informa D&B, o encerramento de 480 casas desde 2020 foi inevitável, dizendo este número respeito apenas às empresas, por não ter sido possível chegar ao total de fechos de lojas de empresários em nome individual, que representam 67% do setor (cerca de 5923). Ainda assim, desde o final de 2021 até meados de agosto do ano passado, “houve uma recuperação”, embora distante dos níveis pré-covid, nota a APBCIB.

No entanto, em setembro, o rumo mudou e os estilhaços da guerra fizeram-se sentir, provocando até hoje um “decréscimo acentuado” da operação dos estabelecimentos de cabeleireiro no país. Segundo relata a associação, os consumidores não deixaram de frequentar os salões, mas optam por fazê-lo de forma mais espaçada e estão “muito mais contidos e atentos aos preços de tudo”, tendo isto efeito direto nas receitas dos negócios. Já os empresários lutam diariamente para continuar a fidelizar clientes, apesar de se verem obrigados a aumentar a tabela de preços para fazer face à subida de custos generalizada, sobretudo no que toca a material e produtos, que conheceram avanços na ordem dos 10% a 15%, e às faturas de energia. Esse passo é dado de “forma muito tímida e ponderada”, não acomodando, na maioria das vezes, a totalidade da inflação, garante a representante do setor.

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