Início Atualidade Zelensky quer “fazer do tempo uma arma” e até a Coreia é pressionada

Zelensky quer “fazer do tempo uma arma” e até a Coreia é pressionada

Diário de Notícias

Líder ucraniano não baixa a guarda para tentar obter mais armamento e de forma mais rápida para contrariar os planos de Moscovo. NATO pede para Seul levantar restrições.

Perante mais uma ronda de ataques a civis, que inclui a morte de três e ferimentos em dez em Kherson, no sul, e outra vítima mortal e três feridos em Kharkiv, no nordeste, o presidente ucraniano voltou a apelar para que os países aliados e parceiros ajudem o quanto antes o seu país. Horas depois do apelo de Volodymyr Zelensky, o secretário-geral da NATO pediu à Coreia do Sul para elevar a assistência à Ucrânia para outro patamar, e o primeiro-ministro polaco mostrou abertura para enviar aviões F-16 para Kiev.

“É muito importante manter a dinâmica de apoio de defesa dos nossos parceiros. A rapidez do fornecimento tem sido e será um dos fatores chave nesta guerra. A Rússia espera prolongar a guerra para esgotar as nossas forças”, disse Zelensky no seu habitual discurso noturno. “Por isso, temos de fazer do tempo a nossa arma. Temos de acelerar os acontecimentos, acelerar o fornecimento e a abertura de novas opções de armamento necessárias para a Ucrânia”, prosseguiu, tendo particularizado os apoios obtidos nos últimos dias dos EUA, Alemanha, Polónia, Canadá, Bélgica, Noruega e Itália.

Entre os países destacados pelo presidente ucraniano, o governo norueguês fez saber pelo ministro da Defesa que pretende enviar “o quanto antes” os tanques Leopard 2, apontando para o final de março, embora sem saber ainda ao certo o número de carros de combate a ceder entre os 36 que Oslo possui. Já a Polónia anunciou na segunda-feira que o orçamento da defesa vai atingir os 4% do Produto Interno Bruto (PIB), quando na semana passada o parlamento havia aprovado uma despesa equivalente a 3% do PIB. “A guerra na Ucrânia faz com que nos armemos ainda mais depressa. É por isso que este ano faremos um esforço sem precedentes”, disse o primeiro-ministro Mateusz Morawiecki.

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