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“Temos um país, infelizmente, cada vez mais marginal na Europa, com pouco poder de compra, com um regime fiscal altíssimo”

Presidente dos leões abordou as crescentes dificuldades em produzir orçamentos competitivos em comparação com outras realidades europeias.

Frederico Varandas, presidente do Sporting

O presidente do Sporting, Frederico Varandas, mostrou-se esta segunda-feira “preocupado” com o presente e futuro do futebol profissional em Portugal, lamentando os orçamentos dos clubes atualmente “limitados pelas condições económicas do país”.

“Sinto-me bastante preocupado com o futuro dos clubes, nomeadamente dos portugueses, que são responsáveis por manter Portugal no ranking da Europa, e estou muito preocupado com as condições que temos para competir”, transmitiu, sem reservas, o responsável máximo pelo Sporting, perante a imprensa presente no fórum Football Talks, realizado na Cidade do Futebol, em Oeiras.

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Frederico Varandas integrou a assistência dos debates realizados no evento e abordou as crescentes dificuldades em produzir orçamentos competitivos em comparação com outras realidades europeias, outro problema que deixa intranquilo o presidente sportinguista.

“Muito se falou sobre a venda de jogadores e eu convido todas as pessoas que analisem com cuidado (…) e vão constatar que se não fossem as receitas extraordinárias com a venda dos jogadores, jamais estas três equipas [Sporting, Benfica e FC Porto] teriam condições para ter orçamento para competir numa competição como a Liga dos Campeões,” salientou.

De acordo com o líder dos ‘leões’, os orçamentos são “limitados pelas condições económicas do país”.

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“Temos um país, infelizmente, cada vez mais marginal na Europa, com pouco poder de compra, com um regime fiscal altíssimo e no qual a soma de todas as receitas serão sempre um valor muito inferior comparado com as outras Ligas”, lamentou, resignado com as condições económicas no futebol e no país na sua generalidade, que considera parcas.

Relativamente ao Sporting, em particular, Frederico Varandas manifesta “orgulho”.

Leia mais em: TSF

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