Trinta anos depois, eis que o processo de mudança cede a vez a 2022, para a escolha popular que confirma a consolidação da democracia. O arranque oficial da campanha eleitoral intermedeia um conjunto de acções e de procedimentos ligado às eleições, que fica selado a 24 de Agosto próximo, com a deposição do voto na urna.
Nos lugares da partida, posicionam-se partidos políticos e respectivos cabeças-de-lista, para a corrida que leva à governação. É também uma disputa, embora tenha como recinto o campo democrático. Uma confrontação de ideias e de projectos de governo, entre os concorrentes, claro, que vai destapar, para o escrutínio popular, o que podem os angolanos esperar de quem se propõe dirigir o país de mais de 33 milhões de habitantes.
É, pois, para os partidos e cabeças-de-lista, tempo para mostrar, mais abertamente, aos 14.399.391 angolanos habilitados para votar, as propostas para governação; é oportunidade para esgrimir as ideias que trazem para mover o país para frente. Na verdade, eis uma competição partidária cujo valor é inestimável, mas que, para a consumação da meta – a vitória nas urnas, obviamente – não deve valer tudo. Aliás, a Lei da Campanha Eleitoral está aí exactamente para orientar e até disciplinar os concorrentes. Na verdade, há regras em todos os processos, como existem na vida, na convivência em sociedade.
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