António Costa afirmou, esta segunda-feira, após uma reunião com Boris Johnson, a necessidade de “relançar a mais antiga aliança que existe a nível mundial”. O tema da reunião entre os dois primeiros-ministros foi a celebração do novo quadro de cooperação entre Portugal e o Reino Unido após o Brexit.
O novo quadro de cooperação prevê colaborações nas “energias renováveis, insuficiência energética e também no apoio à transição digital”, facilitada, segundo António Costa, pela vasta comunidade científica portuguesa no Reino Unido.
Perante os jornalistas, António Costa salientou também que o Reino Unido “tem vindo crescentemente a investir” em Portugal, “beneficiando as empresas britânicas das vantagens do Brexit no Reino Unido e das vantagens de continuarem na União Europeia por investirem em Portugal”.
“Têm investido sobretudo na área das tecnologias”, completou.
António Costa afirmou “separar as águas” nas relações bilaterais com o Reino Unido e as divergências pós-Brexit entre Londres e Bruxelas sobre a Irlanda do Norte, nas quais apoia a União Europeia (UE).
Questionado sobre as tensões entre a UE e o Reino Unido, Costa disse ter transmitido a posição portuguesa. “Nós separamos as águas. A negociação entre a União Europeia e o Reino Unido é conduzida pela Comissão, e nós damos todo o apoio à Comissão e o governo britânico não tem dúvidas sobre isso”, afirmou, aos jornalistas.
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