A diretora da DGS, Graça Freitas, garantiu, esta terça-feira, que a vacinação contra a covid é para continuar, após “uns meses de acalmia”, que decorreram do facto de muitas pessoas terem sido contaminadas e não estarem, por isso, em condições de tomar o reforço vacinal.
“A partir de agora, vamos ter novamente uma campanha de vacinação para imunizar todas as pessoas que não se vacinaram por ter contraído a doença no inverno passado, nomeadamente em dezembro e em janeiro” passados. Esses utentes receberão a terceira dose contra o Sars-Cov-2.
Quanto à administração da quarta dose e um dia depois da ministra da Saúde, Marta Temido, ter perspetivado o início da imunização dos maiores de 80 anos para o final de agosto e início de setembro, Graça Freitas entende que faz sentido avançar com esse processo no outono numa lógica semelhante à vacinação contra a gripe.
“A quarta dose tem um objetivo muito importante, que é proteger, ao máximo, as pessoas para aquela onda que nós prevemos que possa acontecer no outono/inverno, sendo este vírus sazonal. À semelhança do que já fazemos quanto à gripe, teremos de garantir que, perto dessa onda e do novo número de casos aumentado, as pessoas estarão mais protegidas. Por isso, é que vamos começar pelos mais de 80 anos e pelos residentes dos lares. A logística [da vacinação] está a ser estudada”, concretizou a responsável, admitindo reequacionar este calendário, caso haja um aumento de novas contaminações.
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