O ex-governador Geraldo Alckmin confirmou, nesta sexta-feira (18), sua filiação ao PSB, movimento esperado para viabilizar sua candidatura a vice-presidente na chapa do ex-presidente Lula (PT). A filiação, como mostrou a Folha, foi acertada em reunião com a cúpula do partido na semana passada.
O evento de filiação está marcado para a próxima quarta-feira (23), em Brasília. Já o lançamento da pré-candidatura de Lula ao Planalto deve ocorrer em abril.
“O tempo da mudança chegou! Depois de conversar muito e ouvir muito, eu decidi caminhar com o Partido Socialista Brasileiro – PSB. O momento exige grandeza política, espírito público e união”, afirmou o ex-governador pelo Twitter.
“A política precisa enxergar as pessoas. Não vamos deixar ninguém para trás. Nosso trabalho para ajudar a construir um país mais justo e pronto para o enfrentamento dos desafios que estão postos está só começando”, completou.
O anúncio de filiação vem em uma semana em que Alckmin esteve no centro de investigações e movimentos da Justiça. A Folha revelou que a Polícia Federal investiga um suposto pagamento de R$ 3 milhões em caixa 2 a Alckmin.
A afirmação sobre o caixa 2 foi feita em delação por Marcelino Rafart de Seras, ex-presidente da Ecovias, concessionária responsável pelo sistema Anchieta-Imigrantes. O ex-executivo teve acordo de não persecução cível homologado pelo Ministério Público paulista nesta terça-feira (15).
No último dia 10, a Justiça Eleitoral mandou arquivar inquérito para apurar o suposto recebimento de caixa 2 para uso em campanhas eleitorais. Na área cível, porém, esse arquivamento não compromete o acordo do ex-presidente da Ecovias e da concessionária com a Promotoria do Patrimônio Público
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