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O impacto da pandemia e a menor representatividade política em Macau

Andreia Sofia Silva

Celebrou-se anteontem o Dia Internacional da Mulher, mas, em Macau, o desequilíbrio na representatividade de género permanece ativo em vários setores. As mulheres são, para Christiana Ieong, do Zonta Clube, as maiores vítimas do impacto da pandemia. Esta acredita que mais dias de licença de maternidade podem trazer problemas às trabalhadoras do sexo feminino. Nedie Taberdo Palcon, do Sindicato de Trabalhadores Migrantes das Filipinas, diz que as condições de vida e de trabalho das mulheres migrantes pioraram

Ser mulher em Macau no século XXI continua a significar não ter grande presença no sistema político, com cada vez mais jovens a procurarem um eterno equilíbrio entre a carreira e uma família. Ontem, celebrou-se o Dia Internacional da Mulher num contexto de pandemia que trouxe muitos impactos negativos à sociedade e à economia locais. Para Christiana Ieong, presidente da assembleia-geral do Zonta Clube de Macau, as mulheres foram as principais vítimas da pandemia.

“Penso que a pandemia afectou mais as mulheres porque normalmente elas precisam de cuidar da casa. Com a pandemia, a maior parte das famílias não teve ajuda no trabalho doméstico, e muitos pais tiveram de trabalhar em casa e cuidar dos filhos ao mesmo tempo.”

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