Início » O rap é feito de mulheres

O rap é feito de mulheres

O fenómeno de Nenny, o futuro de Máry M e a história de Sweetalk são a prova de que o rap também é feito de mulheres.

Um dos papéis do hip-hop é criticar as desigualdades. Mas a verdade é que, ao longo da história, prevaleceu a cultura machista e as vozes femininas foram sendo colocadas de parte. Mesmo assim, conquistaram espaço. A custo.

Começou pelos vídeos nas redes sociais. Ainda os seguidores não chegavam a poucas centenas, fazia covers de diversos artistas. Antes disso, só as paredes do quarto tinham alguma vez testemunhado o talento e a voz de Marlene Tavares, mais conhecida por Nenny. Em 2019, com o lançamento do tema “Sushi”, tudo mudou. Conta já com dois singles de platina e 199 mil seguidores no Instagram, para além de um reconhecido talento e de uma marca já deixados no hip-hop nacional. Mas, garante, o caminho é mais difícil para as mulheres, num mundo onde sempre conviveu com figuras masculinas e no qual nunca encontrou modelos femininos por onde se guiar. Até se tornar um.

Aos dez anos de idade escreveu a primeira letra, mas a mesma nunca saiu da cabeça. “Tenho uma melodia imaginada e a letra falava de racismo, mas nunca a utilizei.” Talvez um dia, diz. Depois de lançado o primeiro EP, “Aura”, em 2020, somaram-se as participações em projetos, como o Colors, Tiny Desk ou Equal, os prémios, e os reconhecimentos, alguns internacionais.

Leia mais em Notícias Magazine

Contate-nos

Meio de comunicação social generalista, com foco na relação entre os Países de Língua Portuguesa e a China

Plataforma Studio

Newsletter

Subscreva a Newsletter Plataforma para se manter a par de tudo!