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Brasil tem corrida por dose de reforço após explosão de casos

A procura pela dose de reforço contra a Covid-19 disparou nos últimos dias no Brasil, durante a explosão de casos da doença impulsionada pela variante ômicron. Mesmo com um apagão de dados desde dezembro, o número diário de vacinas aplicadas no país é o maior desde o início dessa fase da campanha.

A curva começou a crescer mais vertiginosamente em 4 de janeiro, dias depois de começarem a pipocar relatos de grupos inteiros infectados após as festas de fim de ano, chegando a 458 mil doses nesta segunda (10), se considerada a média móvel dos sete dias anteriores.

A corrida aos postos de imunização tem dois motivos principais, segundo especialistas: primeiro, mais gente alcançando a sua data de reforço. Em 18 de dezembro, o Ministério da Saúde reduziu o intervalo entre as aplicações de cinco para quatro meses, o que ampliou esse grupo.

Segundo, o medo. “A gente brinca que brasileiro gosta de vacina que está faltando. No surto de febre amarela em 2017 foi a mesma coisa. Muita gente que já deveria estar vacinada foi para a fila e faltou dose”, lembra Isabella Ballalai, vice-presidente da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações).

As buscas pelo termo “terceira dose” no Google, por exemplo, dobraram entre a última semana de dezembro e a primeira de janeiro. O interesse por todas as palavras relacionadas ao assunto, como “terceira dose Pfizer” e “dose de reforço Covid”, teve um aumento repentino.

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