O ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Yi, expressou ontem o seu “forte apoio” ao homólogo cazaque, Mukhtar Tleuberdi, para que mantenha a “estabilidade” no país da Ásia Central, informou a agência Xinhua
O MNE chinês expressou apoio ao Governo cazaque. Wang Yi, que descreveu a ex-república soviética como um “parceiro estratégico abrangente” da China, prometeu o apoio chinês para “deter a violência”, num “período crítico para o futuro do Cazaquistão”.
Quase 8.000 pessoas foram presas após os protestos e motins que eclodiram no Cazaquistão em 02 de janeiro.
Várias dezenas de pessoas – incluindo 16 polícias e dois soldados, e um número desconhecido de manifestantes – morreram nos maiores protestos ocorridos no país desde que conquistou a independência, há três décadas, de acordo com as autoridades.
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O MNE chinês expressa este apoio ao Governo cazaque depois da crise provocada pelo aumento do preço do gás liquefeito, que provocou manifestações pacíficas em várias cidades do país e que posteriormente degeneraram em violência. Neste domingo, o Governo cazaque considerou que a situação estabilizou em todas as regiões do país.
China e Cazaquistão, que partilham uma fronteira com mais de 1.500 quilómetros de extensão, mantêm importantes acordos de cooperação económica e comercial, no âmbito da iniciativa chinesa ‘uma faixa, uma rota’.
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