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Biden condena “ataque terrorista” contra primeiro-ministro iraquiano

AFP

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, condenou ontem a tentativa de assassinato com drones explosivos contra o primeiro-ministro iraquiano Mustafa al Kazimi. Biden afirmou que seu governo ajudaria as forças de segurança iraquianas a identificar os responsáveis

Biden condenou ataque ao primeiro-ministro iraquiano. “Condeno veementemente o ataque terrorista à residência do primeiro-ministro iraquiano al Kazimi”, disse Biden em um comunicado. 

“Estou aliviado ao saber que o primeiro-ministro não ficou ferido e elogio a liderança que ele demonstrou ao pedir calma, moderação e diálogo para proteger as instituições do Estado e fortalecer a democracia que os iraquianos merecem.”

Kazimi escapou ileso depois que um drone carregado de explosivos atacou sua residência em Bagdá na manhã deste domingo. 

Mas o ataque marcou uma escalada na turbulência pós-eleitoral no país. 

O gabinete do primeiro-ministro descreveu o ataque como uma “tentativa fracassada de assassinato”, enquanto o presidente iraquiano, Barham Salih, o chamou de uma tentativa de “golpe contra o sistema constitucional”. 

Até agora, o ataque não foi reivindicado por nenhuma organização. Biden disse que “os perpetradores deste ataque terrorista contra o estado iraquiano devem ser responsabilizados” e condenados “nos termos mais rigorosos àqueles que usam a violência para minar o processo democrático no Iraque”.

O líder dos Estados Unidos anunciou que instruiu sua equipe de segurança nacional a “oferecer toda a assistência apropriada às forças de segurança iraquianas enquanto investigam o ataque e identificam os responsáveis”. 

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, condenou “veementemente”  o ataque, pedindo moderação e rejeitando o uso da violência. 

“O secretário-geral condena veementemente a tentativa de assassinato contra o primeiro-ministro Mustafa al-Kazimi hoje. Ele pede que os autores desse crime sejam responsabilizados”, disse seu porta-voz Stephane Dujarric em nota. 

Ele também pediu aos iraquianos “que exerçam o máximo de moderação e rejeitem toda violência e qualquer tentativa de desestabilizar o Iraque”.

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