Os senadores dos EUA aprovaram, esta terça-feira, por maioria, um plano de investimentos em ciência e tecnologia que ascende a mais de 170.000 milhões de dólares (cerca de 140.000 milhões de euros), destinado combater a concorrência chinesa
O plano, aprovado com 68 votos a favor e 32 contra, visa, entre outros pontos, incentivar as empresas a produzirem semicondutores nos Estados Unidos, que, atualmente, são, sobretudo, fabricados na Ásia.
“Se não fizermos nada, os nossos dias como uma superpotência dominante podem acabar […]. É por isto que este texto será lembrado como um dos maiores sucessos alcançados entre os democratas e os republicanos na história recente”, alertou, antes da votação, o líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer.
Para Schumer, este projeto “abre caminho para o maior investimento em ciência e tecnologia em várias gerações”.
Em causa, estão 52.000 milhões de dólares a aplicar, ao longo de cinco anos, em incentivos à produção de chips e semicondutores nos EUA.
O plano aloca ainda 120.000 milhões de dólares à National Science Foundation para a investigação em áreas consideradas essenciais, como a inteligência artificial.
A este montante somam-se 1.500 milhões de dólares para o desenvolvimento da quinta geração móvel (5G), uma das principais áreas de tensão entre a China e os EUA.