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Quando José Eduardo dos Santos e Jonas Malheiro Savimbi, faz hoje 30 anos, apertavam as mãos no Palácio das Necessidades, em Lisboa (Portugal), para selar um acordo de paz para pôr fim aos 16 anos de guerra civil em Angola, a esperança era encerrar em definitivo um capítulo de um conflito sangrento que, até então, tinha feito cerca de 300 mil mortos, 500 mil refugiados e deslocados e 100 mil mutilados estropiados.
O balanço feito pelo Governo na véspera da assinatura dos Acordos de Bicesse apontava ainda para milhares de quilómetros de estradas e vias férreas destruídas, vilas e aldeias inteiras arrasadas e abandonadas, dezenas de barragens hidroeléctricas demolidas, entre outras infra-estruturas.
Em números, somada às agressões sul-africanas ao Sul de Angola, o preço da guerra, calculado por infra-estruturas destruídas, era de 25 mil milhões de dólares, segundo o balanço do Governo.
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