EUA prolongam investigação sobre a génese da doença do século, incluindo a teoria da fabricação laboratorial chinesa. A China nega, fala em difamação e conspirações. Está lançada uma nova guerra fria.
Acidente ou origem zoonótica natural? Saberemos mais no final de agosto, ou dentro de 90 dias, o prazo adicional dado pelo presidente dos Estados Unidos, o democrata Joe Biden, que recebeu esta semana um relatório “inconclusivo” sobre as origens do coronavírus SARS-CoV-2. O novo agente patogénico provoca a doença respiratória aguda covid-19 e surgiu primeiramente em Wuhan, na China, em dezembro de 2019, transformando-se numa pandemia que ainda assola o Mundo e já matou 3,5 milhões de pessoas, infetando 168 milhões.
Biden ordenou agora às agências governamentais dos EUA e funcionários de inteligência envolvidos que “redobrem esforços” para investigar as origens da covid-19, incluindo a teoria de que o vírus escapou de um laboratório na China.
O presidente disse que os investigadores estão divididos entre essa possibilidade – contaminação laboratorial por acidente – e a origem zoonótica da doença, com o provável contacto de um humano com um animal infetado, muito possivelmente um morcego.
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