A pandemia avança com força na Índia, que, a braços com uma nova vaga, tem registado números recorde de infetados e vítimas mortais, numa altura em que falta oxigénio nos hospitais e há atrasos na vacinação.
A Índia registou, na quinta-feira, um novo máximo mundial de infetados desde o início da pandemia, ao identificar mais de 314 mil casos num dia (no balanço anterior, já tinham sido registados mais de 300 mil novos contágios), elevando o total de infetados no país para 15,9 milhões – é o segundo onde mais pessoas ficaram infetadas, logo atrás dos Estados Unidos.
Segundo o Ministério da Saúde, o número total de mortes subiu para 184.657, com mais 2104 óbitos. E nos hospitais, o cenário não é melhor: faltam camas, medicamentos e os níveis de oxigénio são assustadoramente baixos, o que levou várias unidades da região de Nova Deli a avisarem que só tinham oxigénio para algumas horas. A tal ponto que, na quarta-feira, o Supremo Tribunal de Nova Deli ordenou o Governo a desviar o oxigénio do uso industrial para os hospitais. “Implorar, pedir emprestado ou roubar é uma emergência nacional”, consideraram os juízes, em resposta a uma petição de um hospital em dificuldades.
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