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Alegre arrasa Costa: “Estado deve proteger os cidadãos, não proteger-se a si próprio”

João Pedro Henriques

Falando ao DN, o histórico socialista insurge-se duramente contra a nova prioridade dada a cerca de mil titulares de órgãos de soberania no plano de vacinação. Governo aprova novas medidas de confinamento: é proibido viajar para o estrangeiro.

Manuel Alegre, histórico dirigente do PS, ex-deputado, ex-conselheiro de Estado e ex-candidato presidencial (duas vezes), está indignado e perplexo com a forma como um vasto grupo de titulares de cargos em órgãos de soberania foi decretado prioritário no plano nacional de vacinação anti-covid-19.

Falando ao DN, Alegre começou por salientar que não alinha no “populismo” e na “demagogia” dos que defendem que nenhum titular de cargo político devia merecer tratamento prioritário na vacinação.

Em seu entender, titulares de cargos como o Presidente da República, o presidente da Assembleia da República e o primeiro-ministro, bem como alguns ministros “essenciais” na gestão da atual crise pandémica (Finanças, Economia, Saúde, entre outros) deveriam estar à cabeça da lista das pessoas a serem vacinadas já.

Contudo – acrescenta – o que aconteceu é que o Governo, ao redefinir prioridades, “passou do zero para o oitenta”, incluindo na lista prioritária, por exemplo, todos os 230 deputados e ainda os titulares das magistraturas judiciais e do Ministério Público, bem como os 308 presidentes de câmara.

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