Problema envolve sexismo e assédio por dirigentes e queixas de bullying contra diretora
Vista de fora, a federação francesa de futebol há dois anos representa o padrão ouro de seu esporte: campeã da Copa do Mundo masculina na Rússia em 2018 e organizadora da Copa do Mundo feminina mais bem sucedida da história, um ano mais tarde.
Mas dentro da federação, dizem atuais e antigos dirigentes, essa aura dourada serviu para mascarar pelo menos dois anos de grave descontentamento, o que inclui acusações de comportamento inapropriado de dirigentes com relação a empregadas da organização, queixas de bullying contra a diretora geral da federação e reclamações sobre uma cultura tóxica na qual os homens usam linguagem sexista direta rotineiramente e fazem declarações sugestivas a mulheres que trabalham com eles.
As coisas se tornaram tão graves dentro da sede da federação em Paris, de fato, que Noël Le Graët, presidente da organização há muito tempo, trouxe um especialista externo treinado em reparar empresas danificadas, a fim de orientar sua equipe sobre como acabar com o tumulto.
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