Escritor moçambicano fala sobre pandemia e a reinvenção do ser humano no Fronteiras do Pensamento
Em conferência do Fronteiras do Pensamento, intitulada “Em defesa da impureza”, o escritor Mia Couto traz uma visão de sua terra natal, Moçambique. Para a maior parte das culturas moçambicanas de raiz bantu, as fronteiras entre o humano e não humano são distintas, mas abertas e permeáveis.
Mia nos diz que é sobretudo o não humano que nos ajuda a sermos humanos. “A dicotomia entre natureza e sociedade construída ao longo dos séculos é derrubada por descobertas recentes da ciência que comprovam que as bactérias, vírus, fungos estão no nosso corpo porque são o nosso corpo”.
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