Mulher estava nua e indefesa. Vídeo foi filmado à beira de uma estrada por homens com uniformes militares e metralhadoras.
Ministério da Defesa de Moçambique considera que deve ser investigado o abate à queima-roupa de uma mulher nua e indefesa, filmado à beira de uma estrada por homens com uniformes militares e metralhadoras, noticiou hoje a imprensa.
“Factos desta natureza deverão sempre ser denunciados por todas as forças vivas da sociedade, devendo ser investigados para apurar a sua autenticidade e veracidade, com vista à devida responsabilização”, refere-se num comunicado do ministério, divulgado hoje pelo Jornal Notícias e pela Rádio Moçambique.
O vídeo, de origem desconhecida e sem localização identificada, começou a circular nas redes sociais no mesmo dia, apresentado como um retrato da situação de violação de direitos humanos no conflito de Cabo Delgado, norte de Moçambique, entre rebeldes e forças moçambicanas.
São cerca de dois minutos de imagens em contínuo, captadas por um dos membros do grupo de agressores fardados e armados e em que se ouvem palavras em português.
À beira de uma estrada asfaltada, o grupo começa por espancar violentamente uma mulher que caminha sozinha, nua e depois acaba por abatê-la com várias rajadas de metralhadora, ouvindo-se no final “já mataram a Al-Shebab”, nome dado na região aos insurgentes que atacam Cabo Delgado desde 2017.
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