O escritor espanhol Arturo Pérez-Reverte afirma que partilha da visão iberista de José Saramago e lamenta que Filipe II não tenha mudado a capital de Espanha para Lisboa: “Seríamos uma potência mundial.”
ão é preciso que a entrevista a propósito do seu mais recente livro em Portugal, Uma História de Espanha, avance muito para que Arturo Pérez-Reverte reafirme a sua posição enquanto iberista: “É uma anomalia que Portugal e Espanha não sejam um mesmo Estado.” No entanto, considera que, em face da atual situação de Espanha, “essa separação é uma sorte para os portugueses porque estão distantes do desastre político, económico e social em que Espanha se converteu“.
Pérez-Reverte foi o escritor mais lido em Espanha no último ano graças a esta Uma História de Espanha e o romance Sidi, mas considera que não sente responsabilidade em ser o número um no seu país: “Eu tenho pouca responsabilidade porque é uma situação que não procurei. Escrevo e é bom ter muitos leitores desde que há trinta anos comecei a publicar livros. Apesar de serem cerca de três dezenas de títulos, sou um profissional e não existe um compromisso moral da minha parte em relação ao que faço, apenas no aspeto profissional.”
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