Salários vitalícios beneficiam classe judicial e cargos nos estados no Brasil

Supremo Tribunal Federal tem barrado pensões vitalícias a ex-governadores. As propostas no Congresso contra o benefício há anos que não avançam
Apesar das discussões nos últimos anos para reduzir privilégios no setor público em meio a propostas de redução de despesas, os salários vitalícios ainda beneficiam integrantes do Judiciário e ocupantes de cargos no estados.
Ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) têm direito à vitaliciedade e, mesmo ao deixar a corte, recebem salário integral, hoje em cerca de R$ 39,2 mil mensais —teto do funcionalismo público que, por vezes, é ultrapassado com o acréscimo de penduricalhos.
Uma vez empossado, o ministro só perde o cargo por renúncia, aposentadoria compulsória (aos 75 anos de idade) ou impeachment.
Segundo o STF, há atualmente 15 ministros inativos que recebem vencimentos integrais.
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