Ficou celebrizado na Europa, mas antes disso muita história se contou sobre o bule, esse recipiente simples que pode ser obra de arte.
O chá, fortemente associado à cultura oriental, é o grande culpado do aparecimento do bule. Atribuídas as responsabilidades, passemos às apresentações.
O bule nasceu na China e dizem os historiadores que, por entre os século XIII e XIV, foi levado para o Japão por monges budistas. É um recipiente utilizado para servir bebidas quentes e da Ásia espalhou-se mais tarde para todos os cantos do Globo. De metal, de cerâmica, de porcelana, até de vidro, caracteriza-se por conservar o calor durante tempo considerável e, assim, garantir a qualidade e a temperatura dos líquidos que armazena.
Logo desde os seus primórdios que os bules não demoraram a conquistar estatuto. De simples utensílios para uma tarefa que pouco ou nada requeria de exigência, transformaram-se em objeto de culto. Bastou para isso que se fossem aprimorando em riqueza os materiais com que foram sendo construídos e trabalhadas as suas formas. Tornou-se quase arte, portanto. Tanto assim foi que quando os bules chegaram à Europa, no século XVII, trazidos pela Companhia Britânica das Índias Orientais juntamente com o chá, surgiram como objetos que marcavam a diferença entre classes sociais.
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