Reino Unido não deixa cair “dívidas ocultas”, caso que envolve Manuel Chang

Em questão estão dois milhões de dólares de Moçambique contra o banco Crédit Suisse e a empresa Privinvest
O Tribunal Superior de Londres, no Reino Unido, decidiu dar continuidade ao processo de dívida secreta que envolve fornecimento de embarcações e outros sistemas para projetos de pesca e proteção costeira, reijantando todos os recursos por não ser razoável atrasar o processo em três anos, adianta o Club Of Mozambique.
As autoridades moçambicanas iniciaram um processo, durante o ano passado, alegando que os contratos de fornecimento eram unilaterais e correspondiam a “fraudes” ou “instrumento de fraude” e que subornos foram pagos a certos funcionários e indivíduos em Moçambique, e o principal vendedor e negociador da Privinvest.
Não se sabe quando é que haverá uma nova audiência do caso.
Manuel Chang, o principal arguido, continua detido na África do Sul. Existe um pedido de extradição do ex-Ministro das Finanças de Moçambique, feito pelos Estados Unidos, ao qual Moçambique se opõe.
Os outros acusados continuam detidos em Maputo. As autoridades moçambicanas prometem que haverá lugar a julgamento ainda este ano.
Este artigo está disponível em: English