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Autoridades moçambicanas encerram segunda base da Renamo em Sofala

Marco Carvalho

As autoridades moçambicanas procederam ao encerramento de uma segunda base da Renamo na província de Sofala. A notícia é avançada pelo portal Vaticannews, que adianta que um total de 251 antigos combatentes se submeteram desde o início do mês a um processo de desarmamento e desmobilização e regressaram em segurança às zonas de origem.

De acordo com um comunicado emitido pelo Governo moçambicano, a inspecção e o encerramento da base da Renamo na localidade de Muxúnguè foi supervisionada por membros do Grupo Técnico Conjunto para a Desmobilização, Desarmamento e Reintegração, do Grupo Técnico para Monitorização e Verificação, por membros do Secretariado do Processo de Paz, por especialistas em desarmamento e por um médico.

No local estiveram ainda representantes do Executivo provincial de Sofala e da Polícia moçambicana, que acompanharam a entrega da base e do armamento que ainda se encontrava na posse dos antigos guerrilheiros da Renamo, o maior partido da oposição em Moçambique.

Com o encerramento da segunda base rebelde na província de Sofala, as autoridades de Maputo conseguiram garantir a desmobilização de 10 por cento dos antigos efectivos militares da Renamo, adianta o Governo moçambicano em comunicado: “O DDR não é uma tarefa fácil e os desafios são inevitáveis, contudo, o compromisso assumido de seguir em frente prevalece e, um factor importante, o encerramento da base de Muxúnguè assinala o marco de 10% (de Dondo e Muxúngùe) do total de beneficiários que regressaram a casa (554 de 5.221)”, lê-se na nota de imprensa, citada pelo portal Vaticannews.

Para o académico e analista político Calton Cadeado, o encerramento, na terça-feira , da base da Renamo em Muxúnguè constitui “um sinal de restauração da paz efectiva em Moçambique” e um passo substancial para a reabilitação da própria Renamo,  escreve o Vaticannews.

Também o Enviado Pessoal do Secretário-Geral das Nações Unidas para Moçambique, Mirko Manzoni, expressou satisfação pela forma serena como o processo de Desmobilização, Desarmamento e Reintegração está a avançar em Moçambique.

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