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TikTok. A aplicação apanhada no meio da guerra entre Trump e China

César Avó

É cada vez mais popular entre os mais novos, mas para os governos dos EUA e da Índia tem como objetivo espiar os utilizadores.

O administrador da rede social Reddit, o grupo de hackers Anonymous, o governo indiano e o secretário de Estado norte-americano Mike Pompeo têm em comum uma profunda desconfiança pela aplicação TikTok.

A administração Trump poderá vir a seguir os passos do executivo indiano e proibir aplicações móveis chinesas como o TikTok. Assim, Pompeo afirmou em entrevista à Fox News que estão a levar o tema “muito a sério” e “realmente a considerar” proibir esta aplicação.

Pompeo disse que os Estados Unidos têm estado a trabalhar nos “problemas” da tecnologia chinesa. No que respeita ao TikTok, no final de 2019 as forças armadas proibiram os militares de utilizarem a aplicação. “É vista como uma ciberameaça”, disse o porta-voz do exército Robin Ochoa ao Military.com.

Se os alarmes soaram antes nas publicações especializadas de tecnologia, o aviso ao nível geopolítico surgiu em janeiro de 2019. “Ignorar o alcance destas aplicações pode revelar-se um erro fatal. A omnipresença das plataformas sociais e a profundidade da informação dos utilizadores que recolhem tornam-nas ferramentas muito poderosas tanto para a espionagem como para a manipulação da opinião pública. O TikTok per se pode nunca expandir o seu alcance além dos adolescentes, mas é apenas uma questão de tempo até que uma aplicação chinesa com maior apelo chegue aos mercados dos EUA e da UE”, conclui um texto de Claudia Biancotti publicado pela Peterson Institute for International Economics.

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