Em pleno confinamento, Hermann Schreiber, de 80 anos, um alemão com Alzheimer, tocou harmónica na janela da sua casa, em Vigo. Pensava que os aplausos aos profissionais de saúde eram para ele e comoveu os espanhóis. Agora a sua história pode ser vista numa curta-metragem.
No meio das incertezas, dos receios e das medidas restritivas devido à pandemia, há histórias que fazem esquecer, nem que seja por instantes, os números de casos e mortes por covid-19 que diariamente surgem nas notícias. É o caso de Hermann Schreiber, de 80 anos, um alemão que sofre de Alzheimer e que, em pleno confinamento, emocionou Espanha ao ir todos os dias tocar harmónica à janela da sua casa, em Vigo. A cuidadora fê-lo crer que os aplausos dos vizinhos para os profissionais de saúde eram para ele, e a história inspirou uma curta-metragem.
Sem fins lucrativos, o pequeno filme de homenagem a este octogenário, foi feito por 16 profissionais, cada um em sua casa. A harmónica de Hermann Schreiber foi substituída por um violino à janela numa curta-metragem comovente dedicada a todos os “heróis de março”. Sejam eles profissionais de saúde, cientistas ou as pessoas que cuidam de outras durante o confinamento.
Leia mais em Diário de Notícias