Em 2020, recessão deve ser a mais violenta desde 1928, turismo afunda 60%, diz Banco de Portugal. Governador despede-se do BdP com elogios ao lay-off.
O novo investimento (formação bruta de capital fixo ou FBCF) deverá cair cerca de 11% este ano, naquele que será o pior registo desde a crise do tempo da troika (2012), mas o colapso não será maior porque há vários segmentos do investimento que estão a aguentar o embate da crise pandémica. Construção, imobiliário e investimento público parecem estar a resistir, diz o Banco de Portugal.
Segundo o boletim económico publicado ontem pelo banco central, “o impacto negativo sobre a FBCF residencial”, isto é, a compra de habitação, deverá ser “relativamente limitado, num contexto de manutenção de condições de financiamento favoráveis e de alguma atratividade deste tipo de ativo como aplicação de poupança e na procura por não residentes”. Por outras palavras, a compra de casas, nomeadamente por estrangeiros, evitou uma crise ainda maior.
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