O presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, afirmou que não fugiu da Guiné-Bissau e que, no actual momento, não teria grande margem para trabalhar no país.
“Oiço muita gente a dizer que fugi do país e que quero administrar a Guiné-Bissau a partir do estrangeiro. Isso não é verdade”, disse Simões Pereira, numa mensagem em crioulo na rede social Facebook. “Neste momento, com o Estado de Emergência em curso, com a ditadura que se tenta instalar na Guiné-Bissau, percebo que não teria grande margem para trabalhar, por isso é que estou a trabalhar fora do país”, acrescentou o antigo Primeiro-Ministro guineense, salientando que deverá regressar em breve.
No âmbito do combate à pandemia do novo coronavírus, o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, prolongou, pela quarta vez desde Março, o Estado de Emergência no país até quarta-feira, 10 de Junho.
Na mensagem aos guineenses, Domingos Simões Pereira falou também das acções judiciais postas por si, pelo PAIGC e pelo Governo de Aristides Gomes contra a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) no Tribunal de Justiça daquela organização.
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