Covid-19. Mercados de Macau regressam aos poucos à normalidade
Manhã cedo. O mercado de São Domingos, localizado no centro de Macau, começa a mexer. Não tanto como antigamente, antes da chegada do SARS-CoV-2.
Os vendedores, assim como a grande maioria dos clientes, usam máscara. Entenderam que assim é possível combater o novo coronavírus. Muitas são as bancas vazias e não são tantas as pessoas que circulam nos corredores do espaço, que chegou a estar encerrado para desinfeção depois de saber-se que um dos casos que testou positivo na região vizinha de Hong Kong, andou a passear diversos dias por ali, onde chegou a fazer refeições no último piso e a comprar alimentos juntamente com amigos.
Talvez isso afaste as pessoas numa altura que não vale a pena arriscar. Ainda assim, são algumas dezenas que ali se deslocam para comprar os alimentos frescos que tão bem sabem. Peixe, carne, frutas e legumes. Tudo pode ser encontrado nas bancas do mercado de São Domingos, e nos outros mercados do território.
Quem desconhece a realidade dos mercados em Macau, a grosso modo podemos dizer que estes são uma mescla dos mercados chineses com os portugueses. Pelo menos é essa a nossa perceção. O amanhar do peixe. A disposição das frutas. As carnes penduradas. Os cheiros…