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EUA ao lado de África contra “racismo” dos chineses

A América presidida por Donald Trump condenou os ataques racistas que visaram africanos e também atingiram americanos a viver na China, discriminados com a alegação de andarem a espalhar o coronavírus. Segundo o site AfricaNews, um alto dignatário do Departamento de Estado dos EUA para África, Tiber Nagy, disse que Pequim precisava de fazer mais para acabar com os ataques.

“Os vídeos e as histórias que nos chegam de#Guangzhou são terríveis. Os abusos e a xenofobia não podem ter lugar nesta luta contra a pandemia global. As autoridades chinesas devem intervir mais para acabar com estes ataques contra os africanos que vivem e trabalham na China”, escreveu Tiber Nagy na rede social Twitter.

Uma das histórias foi a proibição de os africanos entrarem nos restaurantes da cadeia norte-americana McDonalds em Guangzhou.

O Mc Donalds pediu desculpas, esta terça-feira, num comunicado, por causa da proibição decretada aos cidadãos africanos de entrarem nos seus restaurantes no sul da China. Um porta-voz do gigante da fast food disse hoje que o estabelecimento tinha sido temporariamente encerrado no domingo para uma sessão de formação do pessoal.

Na segunda-feira, o ministro chinês dos Negócios Estrangeiros divulgou um comunicado onde admitia a existência de protestos de governos africanos mas sublinhou que “todos os estrangeiros são tratados igualmente. Rejeitamos tratamento diferencial e temos tolerância zero para a discriminação”.

No comunicado, o titular da pasta dos Negócios Estrangeiros reiterou a importância das boas relações entre Pequim e África e garantiu que será aberta uma investigação para apurar a veracidade dos casos de alegado racismo que têm vindo parar às redes sociais.

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