A cidade de Palmas, no Tocantins, vai receber, entre os dias 18 e 27 de setembro, a primeira edição dos Jogos Mundiais Indígenas. Este será o primeiro evento desportivo que reunirá atletas índios de todo o mundo: a expetativa é que o Mundial receba cerca de dois mil atletas de 30 países e das 22 etnias brasileiras.
Cada país e etnia brasileira poderão inscrever até 50 participantes. Modalidades indígenas tradicionais, como tiro com arco e flecha, arremesso de lança, cabo de força, corrida de tora, corrida de velocidade rústica, canoagem, natação, xikunahati (futebol de cabeça), futebol de campo, atletismo, travessia aquática e lutas corporais estão no programa da competição.
O investimento para a realização dos Jogos está estimado em R$ 160 milhões (cerca de 62 milhões de dólares).
A ideia de fazer um torneio mundial surgiu durante a 12ª edição dos Jogos dos Povos Indígenas, realizada em Cuiabá, em outubro de 2013. A competição de indígenas brasileiros acontece desde 1996, e de lá veio a sugestão de que representantes de outros países fossem incluídos. Países como Estados Unidos, Canadá, Filipinas e Noruega já se candidataram como sede do próximo Mundial.