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BCP recusa fazer “mea culpa” sobre caso do cartel da banca

Miguel Maya diz que não houve cartel e que a decisão da Relação, de declarar prescritas coimas de 225 milhões a 11 bancos, foi "feliz", por demonstrar que a Justiça não vai "atrás de ruídos de fundo".

O BCP rejeita fazer um “mea culpa” pelas práticas que conduziram ao caso que tem sido apelidado de “cartel da banca”, afirmou o CEO do maior banco português, Miguel Maya, na conferência de imprensa de apresentação dos resultados de 2024, que teve lugar esta quarta-feira.

Para o BCP, a notícia de que o tribunal da Relação considerou prescritas as coimas de 225 milhões de euros aplicadas aos 11 bancos envolvidos no processo foi positiva, mas o ideal seria a Justiça ter concluído que não houve infração, porque não terá ficado demonstrado que houve clientes lesados pelas trocas de informação entre o BCP e os seus concorrentes.

“Não houve nenhuma acusação de cartel da banca. Incomoda-me ouvir as coisas tratadas de forma tão pouco rigorosa. Desde o primeiro momento que o BCP disse que nunca houve nenhuma intenção, nem nenhum propósito, nem nenhuma consequência negativa para os clientes. Nunca se escondeu informação, os emails eram trocados de forma transparente, nunca houve uma consequência para os clientes”, defendeu Miguel Maya.

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