“O apoio e a participação da comunidade macaense são indispensáveis para o bom desempenho do papel de Macau como plataforma de serviços de cooperação económica e comercial entre a China e os países de língua portuguesa”, disse Sam Hou Fai na segunda-feira, durante um encontro com representantes da comunidade macaense, de acordo com um comunicado divulgado no mesmo dia à noite.
Os macaenses são uma comunidade euro-asiática, com raízes em Macau, sendo a maioria dos membros lusodescendentes. Em 2003, a China estabeleceu o território como plataforma para a cooperação económica e comercial com os países de língua portuguesa – Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste – através do Fórum de Macau.
Desde a transição de Macau para a China, em 1999, tanto “na diversificação da economia do território, profundamente dependente das receitas dos casinos, como na “aplicação bem-sucedida do princípio ‘um país, dois sistemas’, a comunidade macaense, como membro da grande família de Macau” tem desempenhado “um papel indispensável e dá contributos importantes”, acrescentou Sam Hou Fai, que é o primeiro chefe do Governo da RAEM que domina a língua portuguesa.
Plataforma com Lusa