Hakamada, de 88 anos, foi condenado à morte em 1968 pelo assassínio de uma família e permaneceu na prisão até 2014, altura em que o tribunal anulou a sentença devido a dúvidas sobre a veracidade das provas e ordenou um novo julgamento, algo muito pouco habitual no país asiático.
A nova sentença, anunciada pelo juiz Koshi Kunii, do Tribunal de Shizuoka (sudoeste de Tóquio), reconhece que houve “falsificação de provas”, pelas quais Hakamada foi incriminado pela acusação e pelas autoridades encarregadas da investigação do caso.
Considerado o réu que mais tempo passou no corredor da morte em todo o mundo, o antigo pugilista profissional nascido em Shizuoka, em 1936, foi condenado pelo homicídio, em 1966, do proprietário da fábrica onde trabalhava, a mulher e os dois filhos do casal, incendiando depois a casa.
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