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Ascensão e queda da “dama de ferro” do Bangladesh

Sheikh Hasina, creditada pelo progresso económico, mas também pelo crescente autoritarismo, foge após um mês de protestos.

A primeira-ministra do Bangladesh, Sheikh Hasina, há 15 anos no poder, fugiu esta segunda-feira do país, de helicóptero, após um mês de manifestações violentas que causaram quase 100 mortos só no domingo. A filha do herói da independência de 1971, que os apoiantes dizem ter sido responsável pelo progresso económico da nação asiática, mas que os críticos acusam de autoritarismo, não resistiu aos protestos contra o sistema de quotas para a contratação pública. O líder do Exército, general Waker-Uz-Zaman, anunciou a formação de um Governo interino.

Hasina, hoje com 76 anos, tinha 27 e estava a visitar a Europa com o marido e a irmã mais nova quando o pai, Sheikh Mujibur Rahman, o primeiro presidente do Bangladesh, que na altura era primeiro-ministro, foi morto num golpe de Estado em 1975 juntamente com a mulher e os três filhos. Hasina voltaria do exílio passados seis anos para assumir as rédeas da Liga Awami, o partido do pai, liderando com outros opositores os protestos pró-democracia que levaram à queda da ditadura de Hussain Muhammad Ershad já em 1990.

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