De acordo com a PJ, as buscas permitiam desmantelar o centro de produção, em massa, de substâncias anabolizantes, que será “provavelmente o de maior dimensão até hoje identificado e localizado”. Foram apreendidos ainda – além de vários equipamentos laboratoriais e máquinas industriais para produção dessas substâncias (orais, e injetáveis) – substâncias proibidas, com processo de produção finalizado e já embaladas e etiquetadas, contendo cartonagens, blisters, hologramas, bulas, que habilitavam os produtos dopantes em causa a entrar no mercado, com aparência de produção certificada e produção laboratorial legítima.
De acordo com informações recolhidas pelo JN, o suspeito considerado como o principal arguido é técnico informático no Benfica e usaria farmácias virtuais na Internet para escoar os produtos fabricados clandestinamente. Sem qualquer tipo de formação superior em nutrição ao química, o informático terá adquiridos os conhecimentos necessários à produção de anabolizantes na Internet.
Na mesma operação, foi também efetuada a apreensão de mais de 250 mil euros em numerário e cripto moeda. Quatro viaturas de luxo, avaliadas em cerca de 300 mil euros também foram confiscadas.
A PJ que designou a operação como “Corpus Insanus” indiciou os arguidos por crimes de tráfico de substâncias e métodos proibidos, fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais, relacionados com a produção laboratorial ilícita, de anabolizantes.
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