A informação foi avançada, quarta-feira, em Luanda, pelo ministro das Finanças de Portugal, Fernando Medina, à saída da audiência com o Presidente da República, João Lourenço, no Palácio Presidencial, na Cidade Alta. Fernando Medina, que falava à imprensa, fez saber que o prazo definido para o reembolso é de dez anos, mas avalia, com a ministra das Finanças angolana, Vera Daves, a possibilidade de ser alargado ao máximo do que as regras internacionais permitem.
“O Estado angolano define a sua prioridade, pretende que determinado projecto seja apoiado por essa linha financeira, e nós desenvolvemos, no fundo, toda essa tramitação e asseguramos o financiamento para esse projecto em concreto”, avançou Fernando Medina, acrescentando tratar-se de uma capacidade permanente.
“Quando um projecto é executado, este sairá da linha e abrirá espaço para que os novos sejam aprovados na linha”, aclarou. O ministro das Finanças de Portugal salientou que um dos projectos financiado por esta linha de crédito é a reconstrução da Vila da Muxima, um programa que disse estar revestido de grande importância para Angola, mas, também, para os crentes em todo o mundo.
“É um sítio muito importante que, graças a este trabalho, entre Angola e o apoio de Portugal, está a começar a andar, tendo ganhado, agora, as condições para a sua viabilidade e concretização”, realçou Medina, para quem é um momento muito feliz para Portugal, por estar associado a este projecto, que considerou tão importante e emblemático. “É algo que nos enche de muita alegria, poder contribuir para que este projecto se realize”, realçou.
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